O que são
Instrumentos Musicais:
Um instrumento musical: É um objeto, construído com o propósito de
produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de
diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma
pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por
organologia.
A data e a origem do primeiro aparelho considerado
como instrumento musical é objeto de debates. Os arqueologistas tendem a
debater este assunto referindo a validade de várias evidências como
artefatos e trabalhos culturais.
Instrumentista: É um músico que toca algum instrumento.
Observação: Pode soar estranho, mas na verdade, nem todo músico é um
instrumentista (também chamado de concertista, na música erudita).
Alguns músicos seguem uma carreira sem tocar instrumento algum, como a
de: Bibliotecário; Terapia Musical; Engenheiro
de Som; Produtor Musical; Historiador; Educação
Musical; Direito Musical; Jornalismo em Música; Empresário Musical; Disc.
ou Vídeo Jockey; Diretor de Programação; Designer
de Software ou Hardware de Música; Musicologia; Musicografia;
até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos,
mas não tocar nada; Estes não são intérpretes, mas os maiores
estudiosos acadêmicos do campo de Música, noutras especializações.
Classificação
dos instrumentos musicais: Existem
muitas formas de classificar os instrumentos musicais, cada uma delas se presta
melhor para cada finalidade. Existem classificações que levam em conta os
conjuntos instrumentais tais como orquestras. Um exemplo é a classificação dos instrumentos da
orquestra sinfónica que divide os instrumentos em cordas, sopros (subdivididos
em madeiras e metais) e percussão.
Bibliografia: http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Tipos_de_instrumentos.php
Cavaquinho: O cavaquinho (chamado braguinha, Braga, machete, machetinho ou machete-de-braga)
é um instrumento da família dos cordofones originário do Minho, norte de Portugal, que mais tarde foi
amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres Biscainhos e de onde foi depois levado para
outras paragens como Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Hawaii e Madeira.
Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma
afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi. No entanto, as suas
quatro cordas de tripa ou de metal,
são também afinadas em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré
ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré conforme o pais onde é utilizado e de acordo com os costumes
etnográficos de cada região portuguesa. Um dos mais exímios instrumentistas
portugueses que frequentemente utiliza o cavaquinho em novas abordagens da música
popular é Júlio Pereira.
No Brasil este instrumento é
usado nas congadas paulistas e forma, junto com o bandolim, a flauta, o violão de 7 cordas, o violão de 6 cordas e o
pandeiro os regionais de choro para a execução de choros.Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que
tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida deste, como seu sucessor, o
músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das
principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por
Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do
renomado conjunto de samba Demônios
da Garoa.
As ilhas do Hawaii têm um instrumento baseado no
cavaquinho chamado ukulele,
também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga
ser uma alteração do cavaquinho, levado por emigrantes portugueses em 1879.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSyX56SY7Z9eXhhH1UzWcm5KUx8LbbqjsGB5_jbuRr3_vvMEO9h-fc0D6V04c-AeBEcayCSc65z2OFAiBNRfsZSHrHdXPcBfEhMCyebRs4lswx3uvyGWmbhX9V6kWvcND18B0DYnUp7lQ/s320/cavaquinho.jpg)
O que são
Instrumentos Musicais:
Um instrumento musical: É um objeto, construído com o propósito de
produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de
diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma
pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por
organologia.
A data e a origem do primeiro aparelho considerado como instrumento musical é objeto de debates. Os arqueologistas tendem a debater este assunto referindo a validade de várias evidências como artefatos e trabalhos culturais.
Instrumentista: É um músico que toca algum instrumento. Observação: Pode soar estranho, mas na verdade, nem todo músico é um instrumentista (também chamado de concertista, na música erudita). Alguns músicos seguem uma carreira sem tocar instrumento algum, como a de: Bibliotecário; Terapia Musical; Engenheiro de Som; Produtor Musical; Historiador; Educação Musical; Direito Musical; Jornalismo em Música; Empresário Musical; Disc. ou Vídeo Jockey; Diretor de Programação; Designer de Software ou Hardware de Música; Musicologia; Musicografia; até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos, mas não tocar nada; Estes não são intérpretes, mas os maiores estudiosos acadêmicos do campo de Música, noutras especializações.
Classificação dos instrumentos musicais: Existem muitas formas de classificar os instrumentos musicais, cada uma delas se presta melhor para cada finalidade. Existem classificações que levam em conta os conjuntos instrumentais tais como orquestras. Um exemplo é a classificação dos instrumentos da orquestra sinfónica que divide os instrumentos em cordas, sopros (subdivididos em madeiras e metais) e percussão.
Bibliografia: http://www.explicatorium.com/CFQ8/Som_Tipos_de_instrumentos.php
Cavaquinho: O cavaquinho (chamado braguinha, Braga, machete, machetinho ou machete-de-braga) é um instrumento da família dos cordofones originário do Minho, norte de Portugal, que mais tarde foi amplamente introduzido na cultura popular de Braga pelos nobres Biscainhos e de onde foi depois levado para outras paragens como Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Hawaii e Madeira.
Com 12 trastos na forma original o cavaquinho tem uma afinação própria da cidade de Braga que é ré-lá-si-mi. No entanto, as suas quatro cordas de tripa ou de metal, são também afinadas em ré-si-sol-sol, mi-dó#-lá-lá, mi-ré-si-sol, ré-si-sol-ré ou, mais raramente, em mi-si-sol-ré conforme o pais onde é utilizado e de acordo com os costumes etnográficos de cada região portuguesa. Um dos mais exímios instrumentistas portugueses que frequentemente utiliza o cavaquinho em novas abordagens da música popular é Júlio Pereira.
No Brasil este instrumento é usado nas congadas paulistas e forma, junto com o bandolim, a flauta, o violão de 7 cordas, o violão de 6 cordas e o pandeiro os regionais de choro para a execução de choros.Waldir Azevedo é o mais conhecido músico de choro que tocava esse instrumento. Considerado, ainda em vida deste, como seu sucessor, o músico paulista Roberto Barbosa, mais conhecido por Canhotinho, é hoje considerado uma das principais referências no instrumento, por ter aprimorado a técnica deixada por Waldir Azevedo. Canhotinho é há cerca de 40 anos o arranjador do renomado conjunto de samba Demônios da Garoa.
As ilhas do Hawaii têm um instrumento baseado no cavaquinho chamado ukulele, também com quatro cordas e um formato semelhante ao do cavaquinho, que se julga ser uma alteração do cavaquinho, levado por emigrantes portugueses em 1879.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSyX56SY7Z9eXhhH1UzWcm5KUx8LbbqjsGB5_jbuRr3_vvMEO9h-fc0D6V04c-AeBEcayCSc65z2OFAiBNRfsZSHrHdXPcBfEhMCyebRs4lswx3uvyGWmbhX9V6kWvcND18B0DYnUp7lQ/s320/cavaquinho.jpg)
BANJO: Um banjo é instrumento de corda
da família do alaúde, de corpo redondo, com uma abertura circular na parte
posterior. Consta de uma armação circular, atualmente produzida em PVC, sobre o qual se retesa uma pele (antigamente pregada,
hoje presa por um mecanismo de cola sintética), um braço longo e fino, com
trastes e cordas metálicas ou de tripa retorcida.
Baseado em vários instrumentos africanos, foi desenvolvido nos Estados Unidos pelos escravos negros, no século XVII, e adotado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX. É muito usado na Música folk estadunidense e pelos grupos de bluegrass. Posteriormente teve grande importância na música jazz.
Baseado em vários instrumentos africanos, foi desenvolvido nos Estados Unidos pelos escravos negros, no século XVII, e adotado por grupos ambulantes de músicos brancos, no século XIX. É muito usado na Música folk estadunidense e pelos grupos de bluegrass. Posteriormente teve grande importância na música jazz.
Uso
do Banjo no Samba: Incorporado às rodas de samba em meados da
década de 70, quando o músico e intérprete Almir Guineto adotou
uma ideia de seu parceiro musical e humorista, Mussum, adaptando o corpo do instrumento estadunidense ao braço
do cavaquinho.
Assim, percebeu que, além da qualidade do som, a armação
reforçada do banjo reduzia os riscos de rompimento de
cordas. O banjo passou a ser utilizado com apenas 4 -
utilizando o mesmo número de trastes e a afinação do cavaquinho, mas com a peculiaridade da batida diferenciada - ou 6
cordas.
![](https://www.madeinbrazil.com.br/images/product/33738_zoom.jpg)
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Banjo
Violão: Por meados do ano de 1800, o violão já era conhecido no mundo todo e
tocado por músicos notáveis
como Schubert, Paganini e Weber que compuseram belíssimas páginas musicais especialmente para violão.
Atualmente, o violão é um instrumento muito apreciado, depois de ter sofrido um estigma de ser um instrumento de desocupados, torna-se um instrumento querido e apreciado por todos (brasileiros ou não) em qualquer gênero de música.
No Brasil o violão torna-se um instrumento musical mais popular entre os brasileiros que através dele compõem onde músicas belíssimas e maravilhosas apenas utilizando a musicalidade do violão.
História Do Violão: A história do violão que hoje conhecemos, começou a ser descoberta há aproximadamente dois mil anos antes de Cristo.
Os arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muito similares ao violão atual (1900-1800 a. C), na antiga Babilônia. Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.
Além de possuir algumas diferenças principalmente no corpo do instrumento e no braço, o fundo é chato e com isso não há nenhuma relação com o alaúde, de fundo côncavo. As suas cordas são pulsadas com a mão direita, e o número de cordas não se dá para precisar, mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis.
Outras descobertas de instrumentos semelhantes ao violão foram encontradas em cidades como Assíria Susa e Luristan.
O sinstrumentos de cordas pulsadas que hoje conhecemos, tiveram sua origem histórica a partir da Lira, instrumento de cordas usado pelos antigos Gregos e Egípcios. O violão é conhecido mundialmente como guitarra e faz parte do grupo de instrumentos de cordas pulsadas, que são classificados em:
Atualmente, o violão é um instrumento muito apreciado, depois de ter sofrido um estigma de ser um instrumento de desocupados, torna-se um instrumento querido e apreciado por todos (brasileiros ou não) em qualquer gênero de música.
No Brasil o violão torna-se um instrumento musical mais popular entre os brasileiros que através dele compõem onde músicas belíssimas e maravilhosas apenas utilizando a musicalidade do violão.
História Do Violão: A história do violão que hoje conhecemos, começou a ser descoberta há aproximadamente dois mil anos antes de Cristo.
Os arqueologistas encontraram placas de barro com figuras seminuas tocando instrumentos musicais, muito similares ao violão atual (1900-1800 a. C), na antiga Babilônia. Um exame mais detalhado nos mostra que há diferenças significativas no corpo e no braço.
Além de possuir algumas diferenças principalmente no corpo do instrumento e no braço, o fundo é chato e com isso não há nenhuma relação com o alaúde, de fundo côncavo. As suas cordas são pulsadas com a mão direita, e o número de cordas não se dá para precisar, mas em algumas placas pelo menos duas cordas são visíveis.
Outras descobertas de instrumentos semelhantes ao violão foram encontradas em cidades como Assíria Susa e Luristan.
O sinstrumentos de cordas pulsadas que hoje conhecemos, tiveram sua origem histórica a partir da Lira, instrumento de cordas usado pelos antigos Gregos e Egípcios. O violão é conhecido mundialmente como guitarra e faz parte do grupo de instrumentos de cordas pulsadas, que são classificados em:
·Providos haste ou braço (Guitarra Alaúde, Vihuela) e
· Sem haste ou braço (Harpa, Lira).
A origem do violão (guitarra), é muita confusa e provavelmente tenha se originado na mesma época em que se criaram os instrumentos de cordas pulsadas como o Alaúde, a Vihuela, etc.
Durante a época em que predominou o movimento renascentista na Europa, período esse das grandes descobertas e explorações nas artes, onde o homem passa a ser valorizado, contribuindo dessa forma para o aparecimento do Humanismo.
O período renascentista revive muito da antiguidade dos gregos e romanos, principalmente no tocante as artes e na música que tinha como base os princípios gregos, sendo as formas musicais mais utilizadas para a música vocal, o Moteto, a Missa e o Madrigal, e a música instrumental a Canzona, o Ricercare, a Tocata, a fantasia e o Tema com Variações.
O instrumento predominante neste período era o Alaúde, com exceção da Espanha, onde o instrumento que dominava era a Vihuela.
A origem do violão (guitarra), é muita confusa e provavelmente tenha se originado na mesma época em que se criaram os instrumentos de cordas pulsadas como o Alaúde, a Vihuela, etc.
Durante a época em que predominou o movimento renascentista na Europa, período esse das grandes descobertas e explorações nas artes, onde o homem passa a ser valorizado, contribuindo dessa forma para o aparecimento do Humanismo.
O período renascentista revive muito da antiguidade dos gregos e romanos, principalmente no tocante as artes e na música que tinha como base os princípios gregos, sendo as formas musicais mais utilizadas para a música vocal, o Moteto, a Missa e o Madrigal, e a música instrumental a Canzona, o Ricercare, a Tocata, a fantasia e o Tema com Variações.
O instrumento predominante neste período era o Alaúde, com exceção da Espanha, onde o instrumento que dominava era a Vihuela.
Tamborim: Tamborim é um instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de uma membrana esticada, em uma de suas extremidades, sobre uma armação, sem caixa de ressonância, normalmente confeccionada em metal, acrílico ou PVC (policloreto de vinila).
No Brasil, é comumente utilizado nos ritmos de origem africana, como a batucada, o samba e o cucumbi. O instrumentista o segura com uma das mãos e o percute (golpeia) com a outra ou com uma baqueta, normalmente de plástico, medindo aproximadamente 15 cm de altura.
Existem vários tipos de batidas de tamborim. A sua "levada" básica é o chamado "carreteiro" e pode ser tocado de maneiras diferentes com toques conhecidos como o: 3x1, 2x1 e 1x1. Também é usado em orquestras na música erudita.
Surdo: O surdo é um tambor cilíndrico de grandes dimensões e som profundamente grave. O surdo é tipicamente feito de madeira ou metal e possui peles em ambos os lados.
Este tipo de tambor baixo é tradicionalmente usado em escolas de samba, cada escola tendo em média de 25 a 35 unidades na sua bateria.
Também é encontrado em torcidas organizadas aonde eles ditam o ritmo e são considerados o "coração" da torcida. Sua função principal no samba é a marcação do tempo.
Surdos também podem ser encontrados em bandas marciais ou militares e geralmente são utilizados para marcar o pulso binário da marcha, em conjunto com o bumbo e a caixa. O nome surdo pode designar também o tom-tom mais grave de uma bateria, o floor tom, que geralmente fica apoiado sobre pés próprios, ao lado direito do baterista (no caso de bateristas destros).
A
historia do surgimento no samba:
O surdo é o "coração do samba". Com sua batida simples e marcante, esse grande tambor tem rica história. Trata-se de invenção legitimamente brasileira: criado por Alcebíades Barcelos (1902-1975), o Bide, com latão de manteiga, aros e pele de cabrito, ele estreou no carnaval em 1928, no desfile da Deixa Falar, a primeira escola de samba brasileira.
O surdo é o "coração do samba". Com sua batida simples e marcante, esse grande tambor tem rica história. Trata-se de invenção legitimamente brasileira: criado por Alcebíades Barcelos (1902-1975), o Bide, com latão de manteiga, aros e pele de cabrito, ele estreou no carnaval em 1928, no desfile da Deixa Falar, a primeira escola de samba brasileira.
A mesma que pôs tamborim, cuíca e pandeiro na folia. Tudo isso orquestrado por um percussionista genial: Armando Marçal (1902-1947).
O sucesso foi tanto que, um ano depois, todas as escolas copiaram a Deixa Falar. Ismael Silva (1905-1978), que teve participação decisiva nesse processo, explicou: "o samba deixou de ser 'tan tantan tan tantan' e se tornou bum paticumbumprugurundum". O som dos bambas do bairro carioca de Estácio de Sá influenciaria Noel Rosa e Ary Barroso.
Construção: O surdo possui um corpo cilíndrico feito de madeira ou metal. As peles podem ser feitas de couro natural de cabra ou boi ou ainda sintéticas (plástico).
São fixadas ao corpo por anéis de aço galvanizado ou alumínio. A tensão é realizada por tirantes de aço tensionados através de parafusos e porcas.
O diâmetro varia entre 40 cm e 75 cm. Surdos de samba possuem uma profundidade típica de 60 cm. Surdos usados no samba-reggae são menos profundos (50 cm).
Tipos de surdo: Na bateria de uma escola de samba há três tipos de surdo. O maior é chamado primeiro surdo ou surdo de marcação. Com cerca de 75 cm de diâmetro, é o maior e mais grave instrumento da bateria e fornece a referência de tempo (pulso) para todos os ritmistas.
O surdo de marcação bate o segundo tempo do ritmo binário típico do samba. Também é usado para fornecer a pulsação inicial no início da apresentação. (em uma marcação 1-2, 1-2, ele marcaria o tempo 2).
O segundo surdo, um pouco menor (cerca de 50 a 60 cm de diâmetro) e menos grave que o primeiro é chamado de segundo ou surdo de resposta. Ele bate o tempo 1 do ritmo binário.
O menor dos surdos de samba, chamado de terceiro ou cortador tem diâmetro de cerca de 40 cm e toca um ritmo mais complicado e sincopado, preenchendo (cortando) os tempos marcados pelos outros dois surdos. A combinação dos três surdos fornece a célula rítmica de base para toda a escola de samba.
Execução: O surdo é fixado ao ombro do percussionista por uma tira de couro (talabarte) e posicionado para que a pele superior fique aproximadamente na horizontal. É tocado com uma baqueta em uma mão e com os dedos e a palma da outra mão.
A baqueta é feita de madeira e tem uma ponta forrada de feltro ou couro e ocasionalmente algum material de enchimento cobrindo a ponta de madeira.
Enquanto uma mão toca o tambor com a baqueta, a outra abafa ou toca ritmos de suporte em torno do pulso principal. Um ritmista experiente pode obter vários padrões diferentes ao abafar e tocar o instrumento com a pele solta. Também é possível variar o som ao tocar a pele em pontos diferentes: próximo ao centro o som possui uma grande ressonância e volume sonoro. Próximo às bordas, o som é mais abafado.
Outra diferenciação é possível se a posição de ataque da baqueta for variada: Ela pode ser batida lateralmente ou perpendicularmente à pele, com resultados sonoros diferentes em cada caso. A batida no anel produz um som seco e metálico. A execução com uma baqueta e a mão, típica do samba também é usada pelo repinique que muitas vezes é considerado um surdo muito pequeno..
Em bandas militares, o surdo possui tamanho pequeno (no máximo 50 cm) e é tocado com duas baquetas, em geral tocando o primeiro e segundo tempo do padrão binário, ou células rítmicas pouco complexas. Em grupos de samba-reggae, como a Timbalada ou o Olodum, típicos do carnaval da Bahia, os papéis do primeiro e segundo surdo são invertidos, o primeiro tocando o tempo 1 e o segundo tocando o segundo tempo. Nestes grupos, o terceiro é tocado com duas baquetas.
Repique: O repinique (também chamado de repique) é um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais agudo e frequentemente ele serve como uma espécie de condutor musical das escolas de samba, anunciando "deixas" para o grupo.
Ele é também destacado como instrumento solista, às vezes tocando introduções para sambas ou solando em batucadas. Também é tocado junto com os tamborins em ritmo galopado.
Em alguns gêneros musicais baianos há ainda a presença do repinique de 8", a bacurinha, idealizada por Carlinhos Brown, que é tocada com duas baquetas de nylon. O som da bacurinha é bastante agudo e seu trabalho é limitado e geralmente aparece em "rulos", mas também pode ser tocado durante toda a música (dependendo do gênero - especialmente no samba-duro/pagodão).
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Repinique
Cuíca: A cuíca ou puíta (em Angola pwita) é um instrumento musical, semelhante a um tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido.
Outras denominações para o instrumento: roncador, tambor-onça, porca, quica, adufe, omelê. O instrumentista da cuíca é chamado de cuiqueiro.
Classificação: A classificação da cuíca é ambígua. Algumas classificações (por exemplo, Hornbostel–Sachs) dão a cuíca como exemplo de um membranofone friccionado. Outras a qualificam como um idiofone friccionado, sendo a vibração da haste transmitida à membrana por contato.
Origens: A cuíca é um instrumento cujas origens são menos conhecidas do que os outros instrumentos afro-brasileiros. Em sua descrição sobre o interior Angolano no século XVI, o viajante inglês Andrew Battell descreve o encontro com um senhor africano de Ingombe que utiliza da Kipuita para anunciar sua chegada.
Ela pode ter sido trazida ao Brasil por escravos africanos bantos, mas ligações podem ser traçadas a outras partes do nordeste africano, assim como à península Ibérica, a exemplo da sarronca. A cuíca era também chamada de "rugido de leão" ou de "tambor de fricção". Em suas primeiras encarnações era usada por caçadores para atrair leões com os rugidos que o instrumento pode produzir.
Seu uso é muito difundido na música popular brasileira. Por volta de 1930, passou a fazer parte das baterias das escolas de samba. Atualmente depois de integrada no arsenal percussivo brasileiro, a cuíca foi tradicionalmente usada por escolas de samba no carnaval e grupos de congo capixaba, mas atualmente é também encontrada no jazz contemporâneo e em estilos funk e latinos.
Características: Existem muitos tamanhos de cuíca, e embora seja geralmente considerado um instrumento de percussão ela não é percutida. Encaixada na parte de baixo da pele está uma haste de bambu. A extensão tonal da cuíca pode chegar a duas oitavas. Os tons produzidos tentam imitar a voz na forma de grunhidos, gemidos, soluços e guinchos, e podem estabelecer assim um ostinato rítmico.
A colocação da haste no interior da caixa é que a difere, fundamentalmente, dos tambores de fricção europeus e reforça a hipótese de ter sido introduzida no Brasil pelos negros bantos.
Técnica: O polegar, o indicador e o dedo médio seguram a haste no interior do instrumento com um pedaço de pano úmido, e os ritmos são articulados pelo deslizamento deste tecido ao longo do bambu. A outra mão segura a cuíca e com os dedos exerce uma pressão na pele. Quanto mais forte a haste for segurada e mais pressão for aplicada na pele mais alta serão os tons obtidos. Um toque mais leve e menos pressão irão produzir tons mais baixos.
![](https://www.musicalmix.com.br/imagem/index/2194649/G/cuicagopego_cui03.jpg)
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wi
ki/Cu%C3%ADca
Rebolo: É um instrumento de percussão, que consiste de um tipo de tambor de formato cilíndrico ou afunilado (tipo atabaque), com o fuste em madeira ou alumínio. Possui uma pele animal ou de poliéster (sintética) em apenas uma das suas extremidades. Seu diâmetro pode variar, os mais usados são de 12″, também chamado de rebolo, tantã de corte ou tantanzinho e o de 14″ que possui um som mais grave como o do surdo. Este instrumento é de marcação, e é tocado com as mãos para tocar samba e outros ritmos característicos da mesma origem.
Foi criado por Sereno, sambista do Rio de Janeiro, integrante e um dos fundadores do grupo de pagode Fundo de Quintal. Foi introduzido no samba para substituir o surdo de marcação nas rodas de samba do Cacique de Ramos, no fim da década de 1970.
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/rebolo%C3%A3
Tantan: É um instrumento de percussão, que consiste de um tipo de tambor de formato cilíndrico ou afunilado (tipo atabaque), com o fuste em madeira ou alumínio. Possui uma pele animal ou de poliéster (sintética) em apenas uma das suas extremidades. Seu diâmetro pode variar, os mais usados são de 12″, também chamado de rebolo, tantã de corte ou tantanzinho e o de 14″ que possui um som mais grave como o do surdo. Este instrumento é de marcação, e é tocado com as mãos para tocar samba e outros ritmos característicos da mesma origem.
Foi criado por Sereno, sambista do Rio de Janeiro, integrante e um dos fundadores do grupo de pagode Fundo de Quintal. Foi introduzido no samba para substituir o surdo de marcação nas rodas de samba do Cacique de Ramos, no fim da década de 1970.
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Tant%C3%A3
Reco-reco: Reco-reco ou dikanza (também conhecido no Brasil por: raspador, caracaxá ou querequexé) é um termo genérico que indica os idiofones cujo som é produzido por raspagem. Há dois tipos básicos de reco-reco. O brasileiro, que é feito de aço, e o de madeira de origem angolana, muito comum em estilos de música latino-americanos como a cumbia e a salsa. Este último é constituído de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A raspagem de uma baqueta sobre os talhos produz o som.
Reco-reco: Reco-reco ou dikanza (também conhecido no Brasil por: raspador, caracaxá ou querequexé) é um termo genérico que indica os idiofones cujo som é produzido por raspagem. Há dois tipos básicos de reco-reco. O brasileiro, que é feito de aço, e o de madeira de origem angolana, muito comum em estilos de música latino-americanos como a cumbia e a salsa. Este último é constituído de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A raspagem de uma baqueta sobre os talhos produz o som.
O reco-reco típico do Brasil, por sua vez, é comumente utilizado em grupos de samba/pagode ou em baterias de samba-enredo. Consiste numa caixa de metal com duas ou três molas de aço esticadas sobre o tampo, contra as quais é friccionada uma baqueta de metal. Nesse modelo, é possível utilizar-se da reverberação prolongada nas molas após a fricção ou abafá-las com a mão que segura a caixa. Em alguns modelos, a caixa possui um orifício inferior, permitindo que o instrumentista altere a reverberação interna ao tampar e destampar o orifício, de forma semelhante ao que é feito com a cabaça de um berimbau.
No Brasil, um dos maiores especialistas nesse instrumento é o paulista Carlos Stasi, que desenvolveu pesquisa de mestrado e doutorado a respeito de reco-recos e atua como percussionista, dentre outros grupos, do Duo Ello, ao lado do percussionista Luiz Guello. Em Angola o antigo percussionista dos Ngola Ritmos, Euclides Fontes Pereira, mais conhecido por “Fontinhas”, falecido em 2013, foi considerado um dos maiores especialistas de dikanza mantendo-se a tradição do uso da dikanza em cantores como Bonga, ou mais recentemente Yuri da Cunha.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZEseclcd-PeC76IS4burj4CKppxBb-o1uGW710RhyiUgRP4OfKpptgsKyQbnZ_WFq2IxgTsQFnvUvk-2zyPK-DPAocW2bfvFIUt1dD_1SnfmYmZnODrCnoBiG0yuSbVSboggF7UrlpI8/s200/Z.jpg)
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Reco-reco
Bandeiro: Pandeiro é o nome dado a alguns instrumentos musicais de percussão que consistem numa pele esticada numa armação (aro) estreita, que não chega a constituir uma caixa de ressonância. São geralmente circulares (por exemplo, na pandeireta), mas podem ter outros formatos (por exemplo, quadrangular no adufe).
Enfiadas em intervalos ao redor do aro, podem existir platinelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por exemplo, no tamborim). Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos. “No Brasil, a palavra “pandeiro” veio a designar um pandeiro específico, de dimensões que variam de 8 a 12”, muito usado no samba e no pagode, mas não se limitando a esses ritmos, sendo encontrada no baião, coco, maracatu, entre outros, e por isso, considerado por alguns o instrumento nacional do Brasil.
Partes que compõem um pandeiro: Fuste ou aro de madeira – Colagem de tiras de madeira (em torno de quatro), com cola de alta resistência e durabilidade. As fresas (aberturas onde ficam as platinelas) são de diversas alturas, conforme o tipo e tamanho das platinelas. É ornamentado com marchetaria, se for um pandeiro tipo "Especial". Se for do modelo "Padrão" recebe um pequeno adorno. O modelo "Pop" é o mais simples e o de menor custo. São utilizadas diversas madeiras no acabamento, principalmente madeiras brasileiras, de grande resistência e leves. O fuste pode medir 8, 10, 10.5, 11 ou 12 polegadas.
· Aro – Em aço inoxidável escovado.
· Pele – Convencionalmente em pele selecionada de cabra. Há variações
com acrílico e fórmica, sendo transparentes, leitosos ou holográficos.
· Conjunto do esticador – Peças de aço e de latão, cromadas ou niqueladas: tirante, anel,
porca, mesa, parafuso de fixação da mesa e arruela.
· Platinelas ou Soalhas – Placas abauladas de metal, de diversos diâmetros, prensadas a 15
toneladas, cromadas ou niqueladas, em latão ou bronze fosforoso.
· Abafador – Chapa plana fina de latão, colocada entre as platinelas.
· Acessórios – Chave para afinação, espátula de bambu para retirada do excesso
de cera e impurezas, pinça para auxiliar na retirada das travas, caixa contendo
cera e travas, chave para retirada do pino das platinelas e chaves do estojo.
História do pandeiro: Desde o neolítico que instrumento é bastante conhecido e popular na Ásia, África e Europa, havendo, no entanto a possibilidade de já existir no paleolítico. Em todas as grandes civilizações do passado, do Crescente Fértil ao Egito, passando pela Grécia e Roma, o pandeiro aparece representado com vulgaridade especialmente em volta do Mediterrâneo. O seu uso manteve-se até à atualidade na maioria das regiões do mundo chegando a alcançar orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. Existe com tamanhos e formas diversificadas como o pandeiro, a pandeireta ou o adufe. Gerou variações como a pandeirola.
No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século XIX, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro. De início, os pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico. Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção, utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro, os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar um som brilhante e preciso.
Os pandeiros mais utilizados têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10 pares. Pandeiristas existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas ilustres. No Carnaval brasileiro o instrumento é muito utilizado. O pandeirista muitas vezes toca o instrumento enquanto uma sambista dança na sua frente. Também são vistas acrobacias giratórias com o pandeiro.
História do pandeiro: Desde o neolítico que instrumento é bastante conhecido e popular na Ásia, África e Europa, havendo, no entanto a possibilidade de já existir no paleolítico. Em todas as grandes civilizações do passado, do Crescente Fértil ao Egito, passando pela Grécia e Roma, o pandeiro aparece representado com vulgaridade especialmente em volta do Mediterrâneo. O seu uso manteve-se até à atualidade na maioria das regiões do mundo chegando a alcançar orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. Existe com tamanhos e formas diversificadas como o pandeiro, a pandeireta ou o adufe. Gerou variações como a pandeirola.
No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século XIX, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro. De início, os pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico. Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção, utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro, os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar um som brilhante e preciso.
Os pandeiros mais utilizados têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10 pares. Pandeiristas existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas ilustres. No Carnaval brasileiro o instrumento é muito utilizado. O pandeirista muitas vezes toca o instrumento enquanto uma sambista dança na sua frente. Também são vistas acrobacias giratórias com o pandeiro.
Pandeiro
na capoeira no Brasil: No Brasil, o pandeiro entrou por via portuguesa
(sua provável origem é árabe). O negro aproveitou o pandeiro para utilizá-lo em
seus folguedos. O pandeiro era usado para acompanhar as procissões religiosas,
assim como ele fez parte da primeira procissão que se realizou no Brasil, em 13
de junho de 1549 na Bahia (Corpus Christi). Feito de couro de cabra e madeira,
de forma arredondada, é o som cadenciado do pandeiro que acompanha o som do
berimbau, dando "molejo" ao som da roda. Ao tocador de pandeiro é
permitido executar floreios e viradas para enfeitar a música.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandeiro
Chocalho: Chocalho é o nome genérico para vários instrumentos musicais, mais precisamente idiofones de agitamento, que consistem num recipiente oco que contém pequenos objetos no seu interior. Entre os instrumentos que se podem considerar como chocalhos, temos o chocalho propriamente dito, as maracas, o ganzá, o caxixi, o xique-xique etc..
O chocalho propriamente dito consiste num cilindro comprido oco, geralmente de metal, com objetos no seu interior (conchinhas, missangas, sementes etc.). O seu nome em inglês é shaker e é com esse nome que o instrumento é conhecido em Portugal. O som é produzido agitando o instrumento, de modo que os objetos no seu interior se choquem com as paredes internas.
É muito usado no samba e na bossa nova e em festas populares brasileiras, como o carnaval brasileiro. A partir da década de 1950, começou a ser muito difundido em conjuntos musicais. As maracas são chocalhos típicos de alguns povos ameríndios. Os chocalhos pode ser confeccionados também artesanalmente, com latas e pedras.
No Brasil, a palavra "chocalho" também é utilizada para designar uma soalheira usada em batucadas de samba. Existem também chocalhos de plástico, para entreter bebês.
Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Chocalho
Caxixi: O caxixi é um instrumento idiofone do tipo chocalho, de origem africana. É um pequeno cesto de palha trançada, em forma de campânula, pode ter vários tamanhos e ser simples, duplo ou triplo; a abertura é fechada por uma rodela de cabaça. Tem uma alça no vértice. Possui pedaços de acrílico, arroz, conchas ou sementes de Tinquim secas no interior para fazê-lo soar. É usado principalmente como complemento do berimbau. A mão direita que segura a vareta entre o polegar e o indicador, segura também o Caxixi, com o médio e o anular, Desta maneira, cada pancada da vareta sobre a corda é acompanhada pelo som seco e vegetal do Caxixi.
Em 2013, por ocasião da Copa do Mundo FIFA de 2014, o caxixi foi usado como base para a criação do instrumento nativo oficial, dando origem a caxirola, nome derivado da junção de caxixi com castanhola. O instrumento foi apresentado pelo músico Carlinhos Brown, após um investimento de cerca de R$ 1.000.000,00.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caxixi
Bateria: A bateria é um conjunto de tambores (de diversos tamanhos e timbres) e de pratos colocados de forma conveniente com a intenção de serem percurtidos por um único músico, denominado baterista, geralmente, com o auxílio de um par de baquetas, vassourinhas ou bilros, embora no caso de alguns executantes, possam também ser usadas as próprias mãos.
Bateria: A bateria é um conjunto de tambores (de diversos tamanhos e timbres) e de pratos colocados de forma conveniente com a intenção de serem percurtidos por um único músico, denominado baterista, geralmente, com o auxílio de um par de baquetas, vassourinhas ou bilros, embora no caso de alguns executantes, possam também ser usadas as próprias mãos.
História: O conjunto de instrumentos é geralmente usado nos estilos musicais jazz, hip-hop, rock e pop entre outros, tendo sido componente essencial da música contemporânea desde a década de 20 até ao surgimento da percussão eletrônica, quando se deu o aparecimento das primeiras baterias eletrônicas. No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. O desenvolvimento do pedal possibilitou que uma mesma pessoa executasse todas estas funções.
O primeiro pedal prático foi inventado em 1910. William F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje. Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apóia-las ou penduravam nos ombros com uso de correias.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. A peça mais nova que fez parte do kit básico da bateria foi o hi-hat que apareceu na década de 40. É uma peça que utiliza dois pratos de choque, acionados com o pé. No jazz, ela tinha a função de marcar o contratempo nas pulsações rítmicas, motivo pelo qual, em alguns lugares, esta peça também é denominada de contratempo. E assim foi nascendo à bateria – ou trap set, como foi chamada inicialmente.
Nos anos 80, alguns fabricantes, tais como Simmons, Yamaha, Roland entre outros, criaram baterias eletrônicas que, além de sons pré-gravados, podiam também funcionar como samplers, gravando sons que depois são executados sempre que o instrumento é percutido.
Hoje, apenas por em evolução constante, a bateria um instrumento raro, recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos, usados para bater. As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil. Entre as marcas que fizeram história no Brasil incluem-se a Pingüim e a Gope (anos 60 e 70) e a Odery que hoje é considerada uma das melhores baterias no mundo, tendo seu início como uma Handmade (feita a mão).
Com o surgimento de novas tecnologias e a importação de ferragens e acessórios, novas fábricas na década de 1980 começam a fabricar somente os cascos em cedro, marfim e bapeva utilizando-se de ferragens americanas como a Luthier, RMV e Fischer. Incluem-se várias firmas de acessórios como a Ziltannam e a Octagon (pratos), C.Ibanez e a Liverpool (baquetas), RMV, a Remo e Luen (peles sintéticas), Rock Bag (cases e bags).
Mundialmente, marcas como DW, Tama, Pearl, Ludwig, Sonor, Yamaha, Premier, dentre outras, são líderes na fabricação das melhores baterias e ferragens. Para citar os melhores pratos, sejam processos utilizados e ligas, podemos enumerar Zildjian, Sabian, Paiste e Meinl.
Constituição: Seu peso varia de 40 a 70 kg. Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos indicados como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas; um surdo (designado também por tímbalo de chão ou timbalão de chão em Portugal).
Pratos: Um chimbal (par de pratos de choque em Portugal, ou hi-hat, em inglês), acionados por
meio de um pedal; Um prato de condução (também
conhecido pela designação em inglês ride ou swish), apoiado num suporte geralmente em forma de tripé; Um ou mais pratos de ataque (os três tipos mais usados, com a designação em inglês: crash, splash e china), apoiados em suportes
idênticos aos do prato de
condução, colocados ao lado dos outros elementos.
A adição
de tom-tons, vários pratos, pandeirolas,
gongos, blocos de madeira, canecas, almofadas (pads) eletrônicas devidamente
ligadas a samplers, ou
qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de
algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem
mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
Alguns
bateristas, tais como Neil Peart ou Terry
Bozzio, elaboraram conjuntos de bateria fora do normal, utilizando-se de
diversos elementos, tais como rototós, bidões, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais, possibilitando ao
baterista, para além da execução
rítmica, contribuir melodicamente para a música. A década de 80 foi prolífica no surgimento destes conjuntos fora do
normal, apreciados pelos amantes da bateria, um pouco por todo o mundo.
Materiais
de construção: De uma forma geral, os tambores das baterias são construídas em madeiras selecionadas, podendo também
encontrar-se elementos construídos à base de plásticos, metais e/ou outras ligas. Diversos
fabricantes têm efetuado diversas experiências de forma a obter os melhores
sons a partir da madeira, tendo concluído que o mogno, a bétula e o plátano produzem as madeiras mais aceitas para
a construção destes instrumentos.
Já em
relação às tarolas (caixas), as ligas metálicas baseadas
em aço, latão ou cobre são as preferências dos modelos de
entrada de gama, embora os modelos fabricados em madeira de bétula e plátano
tenham melhor aceitação nos modelos de topo de gama.
No Brasil,
apesar de certo atraso em relação aos produtos americanos e europeus, desde a
década de 60 há indícios da fabricação de baterias pré-montáveis. Originalmente
usava-se o Cedro como material para a produção de cascos e casualmente o
Pau-marfim. Hoje a indústria brasileira já inova neste conceito utilizando
madeiras certificadas como a Bapeva que é uma madeira com o dobro de densidade
do Maple americano (o mais utilizado para a produção de cascos de bateria), ou
seja, mais dura e mais resistente.
Bateria Eletrônica:
Uma bateria eletrônica é geralmente formada
por um conjunto de pads montados sobre um rack numa disposição similar à de uma
bateria acústica. Os pads são discos com uma superfície de
borracha ou tecido que simulam os tambores de uma bateria. Cada pad possui um ou mais sensores que geram
sinais elétricos quando percutidos.
O sinal elétrico é transmitido através de cabos até um módulo eletrônico, que
produz o som associado ao pad em questão.
Diz-se que a primeira bateria eletrônica foi criada por Graeme Edge, baterista da banda The Moody Blues, com a colaboração do
professor Brian Groves da Universidade de Sussex. O dispositivo foi usado na
música 'Procession', do álbum 'Every Good Boy Deserves Favor' de 1971.
A primeira bateria eletrônica comercial foi a Syndrum Pollard,
criada pela Pollard Industries em 1976. Ela era formada por um módulo eletrônico e
um ou mais tambores. Ela rapidamente chamou a atenção de muitos bateristas
famosos como Carmine Appice e Terry
Bozzio. Mas o Syndrum foi um fracasso financeiro e levou a empresa à ruína em
poucos anos.
Postura do músico: O baterista toca no instrumento sentado sobre um banco, de forma a manter a caixa entre as pernas que deverão ficar por isso
ligeiramente aberta. No caso de bateristas destros, o pé esquerdo assentará
sobre o pedal do chimbal e o direito sobre o do bumbo, sendo que, muitos bateristas canhotos adaptam uma postura simétrica a esta.
Alguns bateristas usam um segundo bumbo, ou um pedal duplo, percutido através do pé
que geralmente aciona o chimbal, sendo necessário o uso de algumas técnicas
adicionais, de forma a conseguir manter a coordenação entre os diferentes ritmos musicais que a música eventualmente
possa exigir.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYnFGNyTaMKsdwdqn-QWv_Ig0SdfNGvd1jW7q8OqUIKh9mRR7RGpV5I03G1DUZfs2kVNZrUSkZw3K1pvpw4PbMBGB480J73vfRviJ2ECXW-kXplEzcjeyN-sRgPHhgZWDLs6Qyoh2b7I/s320/www-audiofanzine-com_terrybozziosdrums300.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUQ8vqkaAuoqZC9LQpbKpqwKLxcVrN3xLTnB8PY8FAdCSHPF_29MbDQVN1MZySi_Wpkp5H_6phMBUSzjc7oeJaZOnkyxq2a6Foqm69J3UeafkuiahQbUoyAtlShwDUNjtiC362Ju6xO53Y/s400/batera_bruta.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmwTYSl5TQyaYl_iF-TOtkvRGd8Sj3rhpQB6NG5ki_2-b-I3UUv7nYvUGgQ08WLWNyWgYrVga-P6YzjC_A25Dt8jX_OqIeRx8zlSexIPLRE70TjkvBr-WsK0APar5A7UxYFkInlefkyrQ/s320/bateria.jpg)
Bibliografia: pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_(instr umento_musical)
Meia-lua: A pandeirola ou meia lua é um instrumento musical de percussão, consistindo em um semicírculo de plástico (ou material similar) com pares de soalhas de metal. Esta se diferencia da pandeireta por não ter o interior coberto por uma pele esticada. Seu formato moderno foi criado em 1789, no Condado do Cacuia, por Rafael Von Frota. Também é conhecido como pandeiro laser, devido a seu design inteligente.
Uma curiosidade sobre a Pandeirola é que ela foi criada por acaso. Segundo a história oral, Rafael Von Frota deixou cair um pandeiro comuns instantes antes de uma execução musical, e o pandeiro ao acertar um pedaço pontiagudo de madeira rasgou o couro e dividiu o aro em dois pedaços. Sem tempo para substituir o instrumento, Rafael Von Frota fez a apresentação batendo um pedaço no outro, sendo razoavelmente bem sucedido.
Dias depois, ele usou corda para unir as duas pontas da meia-lua para segurar melhor o instrumento. Seu "invento" foi considerado interessante, e bastante utilizado no Condado do Cacuia. Após essa primeira criação improvisada, Rafael Von Frota logo criou uma pandeirola com a meia lua feita de madeira inteiriça, como peça única. Pode ser usada também na bateria, onde geralmente é presa à estante do Chimbau.
Nenhum comentário:
Postar um comentário